terça-feira, 7 de abril de 2009

Como uma borboleta que só vive 24h

Escrevo numa madrugada quente e estranha. Tenho felicidade em vivê-la e receio acordar amanhã. Talvez a gente só queira voar... Pensar em nada é bom. “Os ignorantes são mais felizes” (?!...) É como viver em um mar de flores do campo. Elas morrem e nascem, sem ao menos que se perceba. O amor que eu procuro está onde? Será que eu percebo? Tenho tantos medos, porém quero a plenitude. Oh, contraditórias madrugadas. Minha língua perde-se com o chiclete que mordo agora, enquanto sou tomada por uma vontade de vestir-me de pureza e de cuspir fora o acúmulo da minha existência.
Com amor,
Michelle

Um comentário:

Indira disse...

Depois de experimentarmos o extremo de uma liberdade, pode ser que percamos um pouco daquela sensibilidade para o prazer pelo simples estar e ser. Mas a coincidência das almas naquele lugar trouxe de novo a leveza. Quase que abraçados por aquele espaço, a noite fluiu mais feliz depois que aquelas duas estrelas trouxeram sua luz. Seguros e entregues. Sensação de bem-estar regando o abrir dos olhos. Plenitude de sentimentos. Sorriso transpirando amor. Meu coração e a casa agradecem o despertar do carinho sincero e o cuidado que conforta. Amo. Sinto o simplesmente feliz.