domingo, 21 de outubro de 2007

Simples assim

Um anão deixou escrito em todas as páginas de seu mini diário, que encontrei quando eu estava ao lado de um chinês - o guardião do meu inconsciente - o seguinte: "Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa. Está frio ponho a blusa, está quente tiro a blusa". Li e reli as 77 folhas mais de onze vezes. Depois que entendi corri dentro da caverna escura, sem lanterna. Não me deixei seduzir pela cachoeira bonita, que dizia para eu mergulhar e adentrar a sua beleza. Coloquei a pedra no seu lugar, no topo da caverna. Fora dela. Ele, o anão, voltou. E o amor, então, estava livre.

Nenhum comentário: